Ficha técnica do filme:
Ano de lançamento: 1998
Elenco: Robin Williams, Cuba Goodwing Jr., Anabella Sciorra, Max von Sydow
Direção: Vincent Ward
Música composta por: Michael Kamen
Autor: Richard Matheson
Prêmio principal: Oscar de Melhores Efeitos Visuais
O filme dirigido por Vincent Ward baseia-se na obra homônima de Richard Matheson. A questão da multidimensionalidade é central em todo o enredo e possui um nível de lucidez sobre o tema que impressiona a quem estuda a Concienciologia.
A estória é um pouco sombria. Chris e Annie Nielsen são muito felizes até seus dois filhos morrerem em um acidente. As dificuldades do casal para superar o evento são evidentes. Entretanto, Chris também morre em um acidente quatro anos mais tarde e sua esposa Annie recorre ao suicídio. Ao acordar no “paraíso”, ou seja, no extrafísico, ele é avisado por uma consciex de que Annie está aprisionada e que a jornada pela sua libertação pode ser perigosa.
Vale a pena assistir ao filme com lápis e papel na mão. A sequência de cenas e narrativas que poderiam ser consideradas “acertadas” em termos de parapsiquismo e vida multidimensional são muitas. Fizemos uma lista destas possíveis confluências do filme com o Paradigma Consciencial.
- A narrativa destaca a ideia de que existe multidimensionalidade conforme se descreve na condição pós-morte dos protagonistas do filme.
- O filme mostra consciexes que podem volitar.
- Os cenários e paisagens na estória são formas-pensamento, ou seja, são plasmadas de acordo com a condição ou sinergia que a consciex tem com a multidimensionalidade. Na travessia em busca da esposa que suicidou Chris atravessa locais no extrafísico que representam formas-pensamento doentias (baratrosfera).
- A consciex que auxilia Chris em seus ajustes na nova realidade desempenha o papel de um amparador, embora a função seja mais técnica e articulada. Mas identifica a interação entre as consciências no mundo extrafísico “conforme suas afinidades e holobiografia“.
- Annie está em uma condição que chamamos de paracomatose. Ao que tudo indica, infelizmente, a falta de lucidez e de referências objetivas no extrafísico são mais comuns do que se pensa. A necessidade de se reurbanizar o extrafísico é uma das evidências de que muitas consciências estão em estado de baixa ou nenhuma lucidez na multidimensionalidade.
Existem, contudo, alguns problemas que a narrativa de Amor além da vida proporciona por conta da linha orientadora de Richard Matheson. Algumas cenas remetem às mitologias do inferno, ou seja, ainda mantém uma explicação mais religiosa do que científica.
Vamos deixar para você a tarefa de completar a lista com outras conexões que o filme estabelece com assuntos discutidos e estudados na Conscienciologia. O importante é fazer isso usando sempre o bom senso e o Princípio da Descrença: não acredite em nada, tenha suas próprias experiências.